:: bolha de sabão ::

... rascunho, bloco de notas, palavras para as paredes

31.8.01

AH!

Aproveitando a conferência na África, vou lançar um movimento:

AÇÃO AFIRMATIVA PARA AS BRIDGETS!

Mande suas reivindicações!

COBAIN

Zeitgeist respondeu:
"Acho que não. Se existir, vai interromper a turnê, atrasar a sessão de fotos, a coletiva, o lançamento do disco...
O pop pede cada vez mais profissionais gabaritados.
Neo Zeitgeist - 18:54"

RETRÔ

Bandas com mais de 20 anos voltaram às (urgh!) raízes recentemente. Ouça:
All That You Can Leave Behind, U2
Reveal, REM
Get Ready, New Order
Todos são bons (embora sempre tenha quem os odeie), todos tem "elementos novos", mas todos estão calcados no que há de mais característico às respectivas bandas. Ou seja, sem novidades. O que em si não é mal. Mas que tem um cheirinho de naftalina, isso tem.


CDs de que eu gostei neste ano:

1) Alltogether
2) Discovery
3) 10 000 HZ Legend
4) Vespertine

O track list do CD do New Order!
Thank you Zeitgeist!

1. Crystal
2. 60 MPH
3. Turn My Way
4. Vicious Streak
5. Primitive Notion
6. Slow Jam
7. Rock The Shack
8. Someone Like You
9. Close Range
10. Run Wild

NEW ORDER

Estou na segunda audição do CD novo e gostando muito. Mas por enquanto não tive muitas surpresas. Senti falta dos "modernos" teclados da Gillian. E não sei porque lembrei do disco novo do Echo, que na verdade só ouvi uma música no rádio. A música 4 (não sei o nome, não tenho encarte) é beem legal.





"Invisible Band" é mesmo a definição perfeita para o Travis. Como alguém pode idolatrar seriamente o pastiche do pastiche? É bem pior do que ter 15 anos e ser fã da Britney, que aceitou o pedido de casamento do Justin. E eles se conheceram nos bastidores do Clube do Mickey. Que romântico!



Kurt Cobain foi o canto do cisne do rock star, tal como os anos 60 e 70 o inventaram. Talentoso, lindo e perturbado, sedutoramente auto-destrutivo. Mas hoje, dez anos depois do Nevermind, será que a figura do junkie ultra-romântico ainda faz algum sentido?



SÓ PRA PEIXE

Por que a Folha deu na manchete "Sílvio Santos fica refém por 7 horas"? Eles não assistem TV?

SEQUESTRO

Eu tenho um palpite sobre o final do sensacional sequestro do Ultraman .
Quer ver que volta louquinho pela Madonna? Cheio de pôsteres, todos os CDs da moça e até fã-clube intitulado "The Boys of Brasil Love U".
Esperem só a entrevista coletiva :)

30.8.01


"I´m desperate for some fun"
Madonna

29.8.01

MOULIN ROUGE

Tem gente que quer encher o mundo com canções de amor... E eu concordo!
Ri muito e quase cantei junto com Ewan e Nicole, que está a mulher mais maravilhosa do mundo.
Endosso totalmente o que escreve Mario AV.
Só mais uma coisa: Noviça Rebelde é o filme mais citado do cinema no último ano. The hills are alive whit the sound of music!



Esse veio do blog da Dani, o Mundo Perfeito
Suquinhos pra vcs...

28.8.01

Tinha uma vontade doida. Doía até. Mas a saúde era frágil.
Num dia, a cabeça. No outro, as costas. Às vezes, mal conseguia ficar em pé de fraqueza.
Achava nobre essa falência do corpo. "Um espírito elevado, uma mente sagaz", sonhava.
O amigo dizia: "isso é coisa do século retrasado!". E o deixava mais feliz ainda.
Um dia, a contragosto, foi ao médico, um homeopata muito respeitado por quem acreditava nele.
Chegou atrasado. O homenzinho com sorriso fabricado pegou uma ficha e uma caneta.
- Muito bem, qual é o problema?
- Nenhum. Só umas dores por todo o corpo que vêm e vão, sobem e descem. Esquentam e esfriam... São sintomas itinerantes, doutor. Parece exposição de arte, uma beleza!
O médico gostou e ligou para uns jornalistas. Hoje, ele é obra conceitual numa galeria moderna em Nova York.


Estava há duas quadras do mundo.
Foi pra rua. E deu de cara com o velho. Não era ninguém. Só um velho. Passou reto. Mas o tempo não.
Chegou na grande avenida. Olhou pros lados, não viu nada. Só a cidade.
Procurou. De novo. Tentou mais uma vez. E foi pra casa com os olhos embaçados.

EU ODEIO

chuveiro queimado
geladeira velha
vazamento na cozinha
fim de férias

AMÉLIA, OU PORQUE COMPRAR UMA GELADEIRA PELA INTERNET É O MAIOR MICO

Minha peregrinação começou há duas semanas. Já sabia o modelo, uma Brastemp "Freezer Inside" 310. Fui pesquisar preços, liguei para n lojas e descobri as melhores condições num site, o Amélia. Beleza, vamos lá. Dias de tortura depois, descobri porque eles cancelaram o meu pedido: não tinham a porcaria da geladeira em estoque! E e fofa estava lá, anunciadíssima, com preço promocional! E os babacas sequer me ligaram para dar satisfação! E-commerce sucks!!!!!!!!!! Amélia nunca mais!

27.8.01

SOCIALITE

"Vou fazer um pips."
a "aristocrática" dona Celita, capa da Chiques & Famosos, ooops, Vejinha desta semana.

PERHAPS

Ainda sobre a Madonna, concordo totalmente com a Mari:
"A questã: pq ela continua investindo em La Isla bonita. É a música mais chata de todos os tempos. Odeio. Não há lógica nenhuma, só uma birra pessoal. Não gosto. Pronto."
É a única música que eu tiraria do show.

SACO!

Meu chuveiro queimou. Com direito a explosão e tudo! E agora? O que eu faço (além de ir tomar banho na academia)? Paiêêêêêêêêêê...........

MADDIE

Eu amei, achei luxo e riqueza o show da Madonna pela TV.
Daria uma editada na parte country, quando ela canta aquela musiquinha chata, e na parte "O Tigre e o Dragão", tirando aquele samurai mala. O melhor da sequência é a luta, que está mais para Dragonball do que para Ang Lee.
Pontos altos: Ray of Light (sempre), a versão ultra roquenrou de Candy Perfume Girl, Human Nature no tourno mecânico (very very bitch) e Music.

Só uma observação: acho que foi o show mais globalizado que eu já vi na vida. Primeiro Europa, depois Ásia. O anime faz a transição para os EUA e ela mostra que é ainda uma american girl, nada mais. Evita e La Isla Bonita trazem a moça para a América Latina e depois de volta aos EUA, com Holliday.

No fim, seu statatement, a grande tese do show: "Music makes the people come together", com direito a sampler do Kraftwerk e tambores. That´s it lady!

25.8.01

SÍNDROME DE BRIDGET

Vc chega perto dos 30 e a maioria dos seus amigos ou está casada ou é gay. Nada contra um ou outro. Mas, vamos combinar que é preciso variar um pouco, né? Só não vale amiga desesperada para sair à noite e se arrumar com qualquer um. Que eu ainda tenho mais o que fazer!

ESTADO DE CHOQUE

Clínicas de estética não são casas de massagem, estão mais para porões de tortura. Se vc racionalizar, descobre que paga uma grana alta para: 1) tomar choque; 2) apanhar das massagistas; 3) ter a pele aspirada; 4) derreter no forno; 5) tremer de frio mesmo com dois cobertores. E o mais incrível é qua as atendentes falam "daqui a pouco vc acostuma". E dá-lhe choque! Para evitar que as mulheres saiam correndo no meio da sessão, elas decoram as paredes com vários pôsteres de garotas magérrimas, de corpos perfeitos. São fotos em p&b, com créditos "fulano de tal - NEW YORK", ou "lugar tal - LONDON". E a mulherada firme, cheia de esperança, atrás da barriga ideal.





PROTESTO

Como me disse o Zeitgeist em conversa telefônica, o Speed é "como a Internet deve ser". Pois é. Eu não tenho. E ontem, essa m**** do UOL não conectou. Tentei, tentei, tentei e nada. E eu estava louca pra escrever! Férias, tarde chuvosa, preguiça e sem Internet! Ai, ai, ai!

POR QUÊ, POR QUÊ, POR QUÊ???????

Não, eu não quero ir ao cinema com dois casais de amigos. E também não quero ir à Lôca, ao Pix ou a qualquer lugar gay. Não, eu não quero ir ao Orbital ou ao DJ Club dançar roquinho gaúcho, Weezer ou o que o valha. Também não estou nem aí para black music e seus clubes do balanço. Ai, que saco! Dá pra arrumar outras opções nesta cidade?

22.8.01

GOSTO SE DISCUTE...

... mas cada um tem o seu. Adoro Ella. E sou fã de carteirinha da PJ Harvey. Na verdade, ela ocupa a quarta posição na minha listinha. Só discordo quanto à Natalie Merchant, que não me diz absolutamente nada. E para completar, em quinto, coloco a Liz Phair, se não por mais nada, por causa de Exile in Guyville, um dos melhores discos de rock já feitos por alguém de saias! :)

LENHA

Abaixo, o e-mail do Rodrigo Seabra sobre a listinha:

- Madonna, pra mim, é marketing. Só. Mais nada. Nem gostosa. Nem nada. (Entra a discussão sobre o que é música).
- Lauryn Hill, pra mim, é uma picareta de marca maior. Estragou uma música boa das antigas com uma versão sem instrumental com um mané falando "one time"-corta-tesão numa música que era romântica pacaray, no sentido legal da palavra (seja lá o que isso queira dizer).
- Bjork, pra mim, é o máximo do horripilante. Nunca houve alguém tão desmelodiosamente ruim na face da Terra, talvez nem venha a ter. Ela merece esse crédito.

Isso tudo PRA MIM, claro.

Aí, eu queria deixar dois nomes, além da grandesíssima Ella:
Natalie Merchant e Polly Jean Harvey (PJ para o resto do mundo; essa mulher é assombrosa).

Tô muito mal ou tenho cura?

Um abraço

Rodrigo
El Kablog - http://rseabra.blogspot.com



21.8.01

SANTA POLÊMICA, BATMAN!

Gente! Nunca imaginei que minha inofensiva listinha fosse dar tanto pano pra manga! Mas já que repercutiu, tenho o dever de fazer a defesa da trindade, com mucho gusto...

Para começar: não estou falando simplesmente de cantoras, caro Ultraman. Falo de três compositoras que influenciam os destinos da música, goste vc ou não. Elas não são unicamente emoção, nem suas vozes transformaram-se em instrumentos afinadíssimos de bandas de jazz. Elas deram o grande pulo do gato rumo ao poder da concepção total de seus trabalhos. E o fazem, na minha singela opinião, de forma magistral e criativa. No mínimo, são três mulheres com senso estético muito superior à média da música pop mundial.

Durante toda a história das mulheres no pop/rock (e aí incluiremos as divas do jazz, para todos os efeitos), as mulheres foram as canárias. Para mim, Ella Fitzgerald é a maior de todas. Verdadeiramente divina. E Billie Holliday consegue ser triste como ninguém, leva qualquer um a conhecer o verdadeiro significado da angústia, da amargura. Mas elas sempre estiveram no posto de intérpretes, nunca de autoras. E esse foi meu primeiro critério ao elaborar a lista.

Lauryn Hill fez um dos discos mais importantes dos 90, seu Miseducation; Bjork leva ao limite a sua exploração do lirismo e do delírio, musical e visualmente, em canções perfeitas. E há Madonna, que tudo fez e tudo pode fazer. Ela é a melhor definição do pop.






LOUCA POR WALLPAPERS

Muito completo este fã-clube da Madonna. Aqui, o link para as dezenas de wallpapers com a diva. Eu já escolhi o meu.

Mas eu não poderia deixar de citar os maravilhosos papéis de parede do site oficial da Björk. São lindos!


NÓS, VÓS, ELES

Muito útil esse site que conjuga verbos em uma tonelada de idiomas. Dúvidas? Verbix

20.8.01

TIM BURTON

Assisti, em DVD, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Que crueza, que violência, e quanta beleza! Um verdadeiro exemplo do melhor gótico norte-americano. A sequência em que Ichabord (o personagem de Jonnhy Depp) vê o cavaleiro e se tranca no quarto é maravilhosa. Assim como a cena da bruxa e os diversos witch que ele gagueja, descontrolado. Como, depois disso, Tim Burton fez Planeta dos Macacos? Incompreensível.

Eu tenho de confessar: sou fã do homem. Acho Marte Ataca! hilário e o ápice do cinismo. É a melhor tiração de sarro com o american way of life dos últimos tempos. E nesse Sleepy Hollow ele atingiu o auge da forma. As cenas são lindamente filmadas. A atmosfera é éterea, cinzenta e grandiosa. A sequência de abertura usa a música dum jeito magistral para conferir o tom exato da gravidade e da grandiosidade do drama, ou melhor, de como o drama será contado. Amei.

SANTÍSSIMA TRINDADE

MADONNA - a toda poderosa
LAURYN HILL - encarnação terrena
BJÖRK - espírito santo

AMSTERDAM

É o livro de Ian McEwan. Faltam menos de 50 páginas para o final e eu já estou com pena por que tá acabando. É a história de dois amigos, um músico e um jornalista. O primeiro está escrevendo uma sinfonia do milênio encomendada pelo governo britânico. O segundo é o editor-chefe de um jornal em decadência que tem como dever aumentar a tiragem do dito cujo. Fora os problemas de tradução de sempre - não é irritante ver peppermint traduzido como hortelã-pimenta? - o livro é sensacional.

Caem nas mãos de Vernon Halliday fotografias de um direitista candidato a primeiro-ministro travestido. E ele quer fazer um auê no jornal. Mas o seu The Judge não é tablóide e tem um conselho editorial de "gramáticos" (palavra de McEwan) contra a exploração da imagem. Numa passagem maravilhosa, vc lê como uma primeira página que todos consideravam que iria entrar para os anais do jornalismo e ser modelo nas universidades vira o canto do cisne do editor. E tudo porque seus adversários conseguem manipular a mídia melhor que ele.

E há o músico: "A velha guarda modernista aprisionara a música na academia, onde ela era ciumentamente profissionalizada, isolada e tornada estéril, tendo seu pacto vital com o público geral arrogantemente rompido. (...) Nas mentes estreitas dos fanáticos, insistira Clive, qualquer valorização por parte do público era sinal certo de tibieza estética e fracasso." Mas a história é bem maior que isso. Começa num funeral e tem um pacto de morte como a mola central. Vale a pena.

18.8.01


MÚSICA DE COMPUTADOR

TO BE OR NOT TO BE?

Deu gosto estar na platéia da discussão sobre os limites da música, ou "o que é música de verdade", ocorrida num apartamento do bairro de Higienópolis na madrugada do sábado. Os argumentos foram tantos que é difícil tentar reproduzi-los aqui, sob a pena de ser parcial ou deixar detalhes importantes de lado. Mas eu vou dar a minha opinião -que é só uma entre várias.

Dois atributos geralmente são vistos como qualidades quando se fala de música popular ou pop: virtuosismo e pureza. Não é bem assim. Falar do primeiro é mais fácil. A apologia da forma pela forma há muito já revelou que esconde quase sempre um grande vazio. Mas é no segundo que o bicho pega. É quase uma luta do bem contra o mal, no qual o primeiro é um conceito de pureza que inclui os ideais do que é genuíno e legítimo, em contraste com o que é fabricado, produzido para a venda. Há uma concepção corrente de que essas duas coisas têm limites definidos e separados. Do lado de lá, artistas e música. Do lado de cá, marketeiros e produtos. Essa (di) visão está menos baseada em avaliações estéticas do que em formas e objetivos da produção musical. Isso acontece porque o segundo grupo não seria sequer passível de uma avaliação estética, já que não tem valor cultural a priori.

Essa separação entre música e produto é, a meu ver, irreal. A existência das coisas ocorre pelo olhar do homem. E a nossa cultura, a cultura do consumo, é determinada por uma enorme dose de objetivação. Veja bem, isso não é conformismo, não significa que não pode ser diferente. Acho que pode sim, que já foi e que será no futuro. Mas não é só a negativa pura que vai transformá-la. Penso que a compreensão do processo é mais elucidativa. É o primeiro passo que nós ainda temos que dar.

Quando estava voltando para casa, às 5h30 da manhã, fiquei lembrando do Renascimento, de como todos os grandes artistas já nasceram comprometidos com o poder. Afinal, antes dos renascentistas, as obras de arte não tinham assinatura, autor reconhecido. Mesmo os escultores gregos. Conhece-se o nome de um ou outro, protegido dos reis. E há Homero, que ninguém sabe se realmente existiu. Mas são os mecenas italianos e o papado que subvencionaram a criação da alta cultura para usá-la com fins políticos e principalmente monetários. É por essas que ainda estou convencida de que a ligação entre arte e dinheiro, entre arte e poder é muito mais funda do que a criação do Backstreet Boys ou do Falamansa. Ela está presente em todo o resto também, de formas diferentes. Mas nem por isso fecha todas as portas para o surgimento da criação, para a expressão da beleza. Eu arriscaria dizer ainda que pode, pelo menos, ser a expressão do espírito de seu tempo. É claro que tem muito mais caldo nessa história. Mas acho que é legal pelo menos ter começado a falar dela.


OBS: A intolerância ao diferente não é democrática. E muito menos democrática ainda é a intolerância à crítica. Todos têm o direito de ter sua opinião, sua concepção. Mas qualquer opinião é passível de crítica. E ninguém pode responder à crítica acusando-a unicamente de intolerante, sem querer ouvir ou refletir sobre os possíveis desdobramentos, sobre as implicações que ela pode trazer à tona.

17.8.01

E AÍ, QUEM SE IMPORTA?

Confesso que já dei muito mais trela para o VMB. Mas ainda não consigo deixar de assistir uns bons pedaços pela TV. E a grande constatação é que a MTV tenta muito, muito mesmo, consagrar o pop teen brazuca. E não consegue. Bom, também não se pode culpar ninguém, com artistas de peso como KLB, Uanessa e S&J. Agora, a história do Bidê ou Balde é beeemm esquisita. Como é que aqueles caras ganham o prêmio de revelação? Só pode ser muito lobby em lista de discussão. Ou será que os indies dominam a Internet? Estariam eles em número muito maior do que as adolescentes histéricas e os universitários forrozeiros? Ou foi armação da gravadora? Ai, sei não.

TRASH PRA QUÊ?
Alguém devia proibir a Dercy Gonçalvez de aparecer na TV. E tirar do ar também a Filó, Hermes e Renato e o Marcos Mion. CHEEEEEEEEEGAAAAAAAAAA!!!!!!!!!

INTELIGÊNCIA

Saiu num jornal uma crítica a Bridget Jones que, além de preencher o espaço repetindo tudo o que todo mundo já sabe, declara que filme/livro são ruins porque a moça é burra. E é burra por que? Porque não dá importância à carreira e, maior de todos os pecados, "por trás da aparência de independência, quer mesmo é casar com um bom moço". Bem, vamos por partes.
Nada mais passado que imaginar que a dedicação ao trabalho liberta. Qual o sentido, qual a vantagem de passar 10 horas do seu dia se dedicando à "firma"? O que vc ganha com isso? Um salário alto? Reconhecimento entre seus pares? Um suposto respeito pela sua capacidade animal de produzir? Ou quem sabe um colapso nervoso?
Esse argumento fácil hoje em dia, 30 anos após o feminismo, só joga a mulher para dentro da mentalidade mais podre do capitalismo financeiro e globalizado. Vc só vale algo se for capaz de produzir e de consumir. Vc é o dinheiro que vc gera. E a única possibilidade para todas as outras mulheres que não vão tirar seu ganha-pão da imagem, da exploração da sexualidade, da bunda grande, é ter uma carreira.
Bridget Jones não tem. Ela não é mulher perfeita e bem-sucedida que virou a medida para todas as mulheres do mundo. No filme e no livro, opõe-se a duas dessas mulheres: as namoradas de Darcy e Cleaver. A primeira, uma advogada brilhante que olha todos com arrogante superioridade. Que declara logo de cara que vai manipular direitinho tudo a seu redor para fisgar o partidão recém-separado. Em tese, ela não precisa de redenção nenhuma. Ela já está até o pescoço dentro do esquema. A outra é a gostosa de plantão, que tem um belo rosto e peitos perfeitos para explorar. Que exibe seus grandes trunfos: as curvas e os metros de pernas. Idem, idem.
Bridget também não está atrás de dinheiro ou de posição social. Seu problema é outro: ela não é perfeita, mas foi convencida de que se tentar bastante, se controlar todos os aspectos da sua vida, se tornará "uma nova mulher". Esse é o grande ponto da personagem e do livro: exagerar na tinta e fazer a caricatura perfeita da pressão social que quer uniformizar todas as pessoas em "role models", como eles adoram falar nos EUA. Se vc é não assim, vc está fora. E fadado a viver sozinho.
Agora, o casamento. Entre os milhões de habitantes do mundo, homens e mulheres, heterossexuais e gays, católicos e protestantes, brancos, pretos e amarelos, qual é a porcentagem das pessoas que não procura um relacionamento amoroso? Quantos não enxergam aí -na sua capacidade de encontrar alguém para viver junto, para compartilhar o dia-a-dia, para ser a medida da afeição que são capazes de despertar- uma das coisas mais fundamentais da sua vida? A culpa não é da alienação feminina. Acredito que o amor romântico, um traço cultural muito fundo no mundo burguês, tem mais a explicar sobre esse ideal de felicidade de contos de fada do que qualquer livro da Germaine Greer. Mas a conta cai sempre nos ombros das mulheres. Nem isso lhes é permitido, sob a acusação de mediocridade e burrice.
No entanto, a história de Bridget não chega a ser um conto de fadas. É uma montanha russa de altos e baixos que não promete nunca que os protagonistas "viveram felizes para sempre". Parece sim com o dia-a-dia comezinho de centenas de milhares de pessoas. E isso não é pecado nem burrice. Só um dos lados da realidade.

13.8.01

nova tentativa....

PLANETA DOS MACACOS

Vi no sábado. Gostei, pero no mucho. Nada de excepcional, acho. A melhor cena é a final, em Washington. E a mais surreal também. E acho que entendi o final. (Bela porcaria!)

FÉRIAS OU....

Função! Tenho tanta coisa prosaica para fazer. Tantos pepinos para resolver. E ainda não comecei. Pouco dinheiro e várias coisas para comprar.

Aqui vai uma lista:

1) Comprar uma geladeira nova
2) Pintar o apê
3) Trocar a lajota do chão da cozinha
4) Preciso de um guarda-roupa também
5) Mandar o carro para revisão

Isso só para lembrar das maiores....

Ai, ai ai...

Yes!

Acho que consegui colocar o e-mail....

Mexi numa fonte. O que será que vai acontecer?

10.8.01

FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

YOGA,

Para dirimir as dúvidas:
Matéria de capa da Super Interessante: "trata-se de um substantivo masculino, e o mais correto é pronunciá-lo com “o” fechado, como em “ovo”, e escrevê-lo sem acento circunflexo - e significa jugo, canga, união."

A íntegra do texto está aqui

NO MÁS

Acho que Madonna fumava maconha na época do seu primeiro álbum, em meados de 83. Depois, com o estrelato da Material Girl, ela já começou a fazer seu PhD em Marketing Camaleônico e largou a droga. Ela é muito centrada e tem que comandar tudo, o tempo todo. O affair com o pai de Lola a fez voltar a experimentar a droga, mas apenas ocasionalmente, tipo depois do churrasco natureba na mansão em Beverly Hills. Atualmente ela não fuma, simplesmente.
[[]]

Luca

MADONNA

Atenção, atenção: questão de relevância internacional!
Agora que Carlos León foi preso fumando um no parque, quero lançar uma pesquisa da mais alta importância.
Você acha que a Madonna fuma maconha?
A pergunta foi levantada pela grande Mari Mari, dona do auguri, e eu resolvi levar a bandeira adiante. E aí?


MOULIN ROUGE

Eu adoro música francesa. Nova ou velha, eletrônica ou acústica, Air, Gainsburg, Daft Punk, Charles Trenet. E esse é com certeza um dos principais motivos pelo qual estou assitindo a minissérie Presença de Anita. Toca "Ne Me Quite Pas" a cada dois minutos! Tá, é do Jacques Brel, que é belga, mas é em francês e isso é o que importa. E tudo bem também que é óbvio pra cacete, já foi música de comercial e outras cositas más. Mas eu acho linda. E me lembra um pôr-do-sol.

8.8.01

Eu vou responder a pergunta que não quer calar. É yôga, o fechado.
E pronto!

E agora dois mantras

Om Namah Shivaia Shiva, Shiva Shiva Shiva Om

Om Shanti Om, Prashanti OM

LO QUE SIENTE LA MUJER

E mais duas músicas sensacionais escolhidas pelo fofo Luquinha!

LIBEEEEEEERTE-SE!

CONTAGEM REGRESSIVA

Faltam 2 dias...

7.8.01

JORGE AMADO

É o assunto do dia. Eu não sei muito sobre ele. Confesso que não li. Como a grande maioria das pessoas, só vi na novela. Não gosto muito dessa "sensualidade Gabriela", dessa "ode à xana" que ele faz. Vão me chamar de feminista amarga por aí, mas eu acho bem idiota essa glamourização da puta (vide Tieta, Tereza Batista). Tudo bem, nada contra a categoria. Mas daí a enxergar glamour no ofício há um longo caminho.

REVOLTA

Trabalhar já é difícil. Mas, definitivamente, ficar à mercê dos programas e das máquinas pode levar um pobre funcionário à loucura. É isso. Quando tudo parece bem, eles enlouquecem. E a levam a gente junto

eu mudei! será que vai aparecer?

cadê? num tô vendo nada...

CONTAGEM REGRESSIVA

Faltam três dias...

blogger.com

Para começar, uma homenagem ao casal M&M

Oiê! Também fiz. Entrei para o mundo dos blogs!